No dia seguinte ao jogo de abertura da Copa do Mundo no Brasil,
em 2014, um jornalista de invejável biografia ressaltou que os norte-americanos
amam seu presidente por ele ter um sex
appeal inexistente em nossa presidenta. Esqueceu-se, no entanto, da nossa
experiência quando elegemos um “colorido de mel”. Dias depois, um site divulgou
um vídeo anunciado como norte-americano e logo depois como britânico, onde o
comentarista alertava os amantes do futebol das crueldades de uma Fifa com
voracidade capitalista. Esqueceu-se, contudo, dos dólares investidos nas
guerras do Tio Sam, orgulho do seu povo. Esqueceu-se também dos gastos das
realezas no norte europeu a encherem os olhos do mundo. Subdesenvolvidos americanos do sul parecem
gostar mais de diversão com bolas, coisa de crianças. Diversão com com armas e
dominação é coisa de gente grande.