domingo, 15 de junho de 2014

Para arrematar, um arremate que nunca arremata

No dia seguinte ao  jogo de abertura da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, um jornalista de invejável biografia ressaltou que os norte-americanos amam seu presidente por ele ter um sex appeal inexistente em nossa presidenta. Esqueceu-se, no entanto, da nossa experiência quando elegemos um “colorido de mel”. Dias depois, um site divulgou um vídeo anunciado como norte-americano e logo depois como britânico, onde o comentarista alertava os amantes do futebol das crueldades de uma Fifa com voracidade capitalista. Esqueceu-se, contudo, dos dólares investidos nas guerras do Tio Sam, orgulho do seu povo. Esqueceu-se também dos gastos das realezas no norte europeu a encherem os olhos do mundo.  Subdesenvolvidos americanos do sul parecem gostar mais de diversão com bolas, coisa de crianças. Diversão com com armas e dominação é coisa de gente grande.